Muitas empresas, em busca de redução de custo e aumento da produtividade, tem apostado no home office para seus funcionários. A modalidade pode acontecer de forma integral ou parcial, quando o funcionário trabalha alguns dias de sua casa e outros na sede da empresa.
A Citrix, empresa de tecnologia americana, apurou que até 2020 90% das corporações do mundo deverão oferecer alguma forma de trabalho remoto aos seus funcionários. No Brasil, a modalidade cresce em ritmo mais lento e muito em razão do conservadorismo de muitas empresas que medem a produtividade de seus funcionários pela quantidade de horas presente e não pela qualidade do trabalho entregue.
Mas, para que o home office dê certo, tanto para o funcionário, quanto para o empregador, alguns requisitos devem ser observados. No caso das empresas, é preciso que seus gestores saibam identificar funcionários que possuem o perfil necessário para trabalhar em casa. Comprometimento, concentração e capacidade de trabalhar sozinho são importantes. Além disso, é preciso saber delegar e, principalmente, ter boa comunicação na demanda de tarefas. Já para os empregados, é preciso cuidar da rotina com bastante disciplina e ter o discernimento necessário para separar os dois universos – casa e trabalho.
Feitos todos esses ajustes, dificilmente a prática dá errado. A empresa economiza no pagamento de subsídios para o trabalhador (vale transporte, por exemplo), e esse, por sua vez, trabalha mais focado, em razão, inclusive, da melhora de sua qualidade de vida, especialmente por não perder mais tempo, ou se desgastar, com horas de trânsito. Ao que tudo indica, devemos realmente ver essa prática crescer cada vez mais nos próximos anos.
Foto: reprodução