Antes de mais nada é preciso dizer que este artigo tanto vale para profissionais, quanto empresas, pois essencialmente se trata da mesma coisa.
Para a psicologia, a zona de conforto trata-se de um grupo de ações e comportamentos já conhecidos de seu praticante, e que não traz a ele nenhum tipo de medo, ansiedade, desgaste ou risco. Portanto, na zona de conforto o desempenho é sempre constante, porém limitado.
A principal sensação buscada por quem opera na zona de conforto é a segurança. Tudo ali é previsível. Porém, quando alcançado os limites da área, só existe progresso ultrapassando-os. De fato, os limites muitas vezes necessitam ser vencidos muitos antes de se dominar totalmente a zona de conforto (se é que isso é possível). É o caso do profissional que precisa se reinventar para alçar outros vôos, ou da empresa que necessita inovar para sair do lugar comum.
Para nós não existe fórmula mágica para sair da zona de conforto. A travessia de suas fronteiras normalmente é motivada por uma necessidade, interna ou externa. Ela tanto acontece com quem, por sua própria iniciativa e reconhecimento, escolhe superar tais limites, pois crescer não é mais uma opção, mas sim uma urgência, quanto para aquele que aceita fazer isso por ter sido escalado para um novo projeto, cujas competências para tanto encontram-se ainda inexploradas.
Para quem topar tentar, é bom saber: você sentirá medo. E tudo bem, ele é normal. Normal porquê você desconhece o que está à frente, do outro lado. A partir do momento que conhecer, ou ao menos considerar algumas possibilidades, o medo tende a diminuir. Já saber que o medo existe e que ele pode ser paralisante, é um grande diferencial na hora de enfrentá-lo. E essa é a única forma de você chegar lá.
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